O fim de ano é um período de festas, confraternizações, de reunir a família e amigos, de alegria. Porém, para muitas pessoas essa época pode representar tristeza, luto, isolamento, ansiedade e depressão. Há, ainda, o sentimento de frustração por objetivos não alcançados e pressão por consumo. Essas sensações no último mês do ano podem representar gatilhos emocionais e provocaram até a criação de um termo específico para identificá-las que tem se popularizado nas redes sociais: “Dezembrite”.
A médica da família, Marília Barbosa, que integra a equipe da Funasa Saúde, operadora de planos de saúde com mais de 30 anos cuidando de pessoas, explica sobre essas sensações e dá dicas para enfrentar esses desafios à saúde mental.
Marília Barbosa lembra que “o fim de ano traz consigo aquela pressão social de felicidade, por finalizar ciclos, a gente pensa um pouco mais nas nossas frustrações ao longo do ano. A gente costuma também pensar um pouco mais nas pessoas que já foram, na questão do luto”. Ela avalia que essas vivências emocionais podem funcionar como gatilhos para quem já sofre de transtornos de ansiedade ou depressão.
A médica acrescenta que o final do ano é, também, um período de maior pressão para que se participe de confraternizações, reuniões familiares e de amigos. “E quem não está muito inserido nessa questão, pode se sentir um pouco mais isolado”, diz.
Outro fator é uma pressão por gasto financeiro. “Se a pessoa tiver alguma dificuldade com relação a dinheiro, isso pode piorar o quadro emocional”, aponta a médica da equipe Funasa Saúde. Ela afirma que “costuma realmente observar que no mês de dezembro, pacientes que já têm um quadro ansioso ou depressivo, eles costumam necessitar mais de um atendimento e acolhimento”. Ela comenta que isso se reflete até em pessoas que não apresentam esses quadros.
Marília Barbosa salienta que uma orientação para encarar as pressões emocionais do mês de dezembro, a “Dezembrite”, especialmente àquelas que já apresentam transtornos ligados à saúde mental, como depressão e ansiedade, devem se cercar de uma rede de apoio. “Devem procurar e ter principalmente acolhimento. Se cercar de uma rede de apoio já ajuda bastante. Mas, não deixar de fazer uso das medicações que já estão prescritas ou procurar também ajuda médica, psicológica ou de um terapeuta de confiança”, recomenda.
Maria Barbosa completa: “A gente precisa ter esse olhar mais acalentador do paciente que já tem problema de saúde mental, principalmente nessa época”, recomenda”. Ela finaliza: “Se você perceber que algo não vai bem, procure ajuda. Você não precisa enfrentar isso sozinho!”.
Sobre a Funasa Saúde
A Funasa Saúde é uma associação genuinamente paraibana que opera planos de saúde. Todas as informações sobre o processo de adesão à Funasa Saúde estão disponíveis no perfil no Instagram da Funasa Saúde (@funasasaude) ou através do telefone 3244-4220.
