A desidratação em idosos pode apresentar vários sintomas e, inclusive, ser confundida com sinais de demência. O alerta é da médica Vanessa Castro, que integra a equipe da Funasa Saúde, operadora de planos de saúde com 31 anos de história. Ela ressalta que o problema de saúde exige atenção dos cuidadores e das demais pessoas que convivem com os idosos.
Vanessa Castro acrescenta que a desidratação também pode apresentar outros sintomas numa pessoa idosa. Ela aponta que o idoso com falta de água corporal fica com a mucosa, a boca e os lábios secos, o olho pode se apresentar mais fundo e haver redução da pressão arterial, tontura e até taquicardia, que é a aceleração dos batimentos cardíacos.
A médica Vanessa Castro lembra que “a desidratação em idosos pode ocasionar alteração da consciência, mudança de comportamento e até mesmo a perda da consciência”. Ela salienta que as pessoas com mais idade tendem a apresentar quadros de desidratação com maior facilidade porque “com o passar do tempo o corpo vai perdendo água, com a diminuição da massa muscular, que é um grande depósito de água”.

Outro fator, revela a médica generalista Vanessa Castro, é que “o centro da sede que fica no nosso cérebro, que é o que nos informa que a gente precisa tomar água, que estamos desidratados, ele não funciona de forma tão eficaz nas pessoas idosas”. Ela conta, ainda, que muitos idosos sofrem com a demência, os problemas de memória, “o que acaba fazendo com que eles esqueçam de tomar água”.
A médica da Funasa Saúde aponta, também, a redução ou incapacidade de mobilidade da pessoa idosa como aspectos que prejudicam a sua hidratação adequada: “A perda de mobilidade dificulta esse acesso à água”. Além disso, com o avançar da idade, muitas pessoas passam a ter incontinência urinária, o que termina por fazê-las evitar beber água. “Eles ficam com receio de beber água para não perder urina”, avalia.
Com relação às medidas que podem ser tomadas para evitar a desidratação de idosos, a médica Vanessa Castro pondera que no caso de confusão mental “é muito importante observar a evolução dos sintomas”. Ela cita que a falta de água no corpo produz sinais mais rápido, de forma mais abrupta, do que em caso de demência tradicional. “Uma demência verdadeira tem um percurso mais lento. Mas, de toda forma, é muito importante que o idoso seja avaliado pelo médico, para que se possa constatar se há desidratação ou outro problema de saúde e tratá-lo o quanto antes”, complementa.
A médica da equipe da Funasa Saúde diz que é preciso oferecer líquidos para os idosos, mesmo sem eles estarem com sede ou pedir água: “Pode ter até algumas estratégias para isso, como colocar uma água saborizada, um pedacinho de fruta, uma folhinha de hortelã”. Outra dica, caso o idoso tenha resistência a beber água, é oferecer sucos, frutas ricas em água como melancia, melão ou laranja.
Vanessa Castro enfatiza que “manter essa rotina de oferecer líquidos, marcar horários, medir a quantidade de água que está se passando ao idoso, são medidas importantes”. A médica completa: “Eu costumo sempre dizer que quando são ofertados líquidos em pequenas quantidades e maior frequência, a aceitação por parte do idoso é muito melhor”.
Sobre a Funasa Saúde
A Funasa Saúde é uma associação genuinamente paraibana que opera planos de saúde. Todas as informações sobre o processo de adesão à Funasa Saúde estão disponíveis no perfil no Instagram da Funasa Saúde (@funasasaude) ou através do telefone 3022-4225.
Assessoria de Imprensa

