Vereador do Conde é preso acusado de lavagem de dinheiro, peculato e corrupção

Equipes da Polícia Civil da Paraíba e do Ministério Público da Paraíba (MPPB) deflagraram na tarde desta segunda-feira (6) a Operação “Cavalo de Tróia” e prenderam um vereador do município do Conde, no litoral sul da Paraíba. 
Ele é suspeito de participar de um esquema de corrupção envolvendo a devolução de salários pagos a assessores de parlamentares contratados sem concurso público.
O vereador Ednaldo Barbosa foi preso por mandados judiciais decretados pela justiça e vai responder processos por  crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. 
A prisão foram feitas no início da tarde por policiais da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Deccor) e Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do MPPB.

Segundo o delegado titular da Deccor , Allan Terruel, as investigações começaram há pouco mais de um mês e  apontaram um esquema de corrupção instalado na Câmara Municipal do Conde. 
“Começamos investigar o caso após sermos informados que um vereador teria contratado um assessor e o obrigado a devolver parte do salários recebidos”, afirmou o delegado . 
No decorrer das investigações, a polícia constatou que outros parlamentares adotavam a mesma prática que é tipificada como crime 
“O vereador que contrata e obriga o assessor a lhe devolver parte do salario prática crime de corrupção Já o assessor que entrega parte do salário ao vereador pratica crime de peculato e os dois estão praticando lavagem de dinheiro”, explicou Terruel.

Na Paraíba, a Operação Cavalo de Tróia  foi criada para investigar membros de casas legislativas municipais que usam pessoas para desviar recursos públicos.
A operação recebeu este nome em alusão à história grega em que uma estrutura enorme de madeira em forma de cavalo é criada para esconder inimigos em seu interior. 
“Assim como ocorre na história Greca, o esquema de corrupção nas câmaras municipais também busca esconder  em sua estrutura  pessoas que praticam crimes contra a administração pública”, explicou o delegado Allan Terruel. 

Assessoria