Polícia Federal realiza terceira fase da Operação ‘Famintos’ em Campina Grande

A Polícia Federal na Paraíba deflagrou, na manhã desta quinta-feira (26), em conjunto com a Controladoria-Geral da União – CGU/PB e com o Ministério Público Federal (MPF-PB), a terceira fase da Operação Famintos, com objetivo de combater fraudes em licitações, superfaturamento de contratos administrativos, corrupção e organização criminosa.

A operação contou com a participação de 20 Policiais Federais, sendo realizado o cumprimento de 3 (três) mandados de busca e apreensão, bem como 1 (um) mandado prisão preventiva e 1 (um) mandado de prisão temporária, todos de Campina Grande, no Agreste paraibano. As ordens foram expedidas pela 4ª Vara Federal da cidade.

ENTENDA O CASO

A primeira fase da Operação FAMINTOS foi deflagrada no dia 24/7/2019, tendo contado com a participação de 260 (duzentos e sessenta) Policiais Federais e 16 (dezesseis) Auditores da CGU, Na ocasião, foram cumpridos 67 (sessenta e sete) mandados de busca e apreensão em órgãos públicos e nas residências, escritórios e empresas dos investigados, bem como de 17 (dezessete) mandados de prisão.

Na segunda fase da Operação Famintos, realizada em 22/8/2019, ampliou a desarticulação do núcleo empresarial da organização criminosa, responsável pela criação de “empresas de fachada”, utilizando-se de pessoas que tinham consciência de suas situações na condição de “laranjas”.

As empresas, então constituídas em nome de pessoas que não eram as reais proprietárias e administradoras, eram utilizadas pelos criminosos para fraudar as licitações, conferindo um falso caráter competitivo aos processos licitatórios.

A Policia Federal está realizando nesse momento a terceira fase da operação Famintos que apura suposto desvios de recursos da merenda escolar na cidade de Campina Grande.

A operação cumpre mandados judiciais e busca provas que possam identificar a utilização de empresas de fachada no ‘esquema’.

A primeira fase da Operação foi deflagrada em julho de 2019. Quatorze mandados de prisão foram expedidos e sete servidores  foram afastados, sendo dois secretários da Prefeitura de Campina Grande: Iolanda Barbosa, secretária de Educação, e Paulo Diniz, secretário de Administração.

A segunda fase da Operação aconteceu em agosto de 2019, e prendeu o vereador Renan Maracajá. 

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Redação