Azevêdo reforça tese de crime em incêndio em subestação: ‘torço para que tenha sido acidental’

Nesta quarta-feira (27), o governador João Azevêdo (PSB) voltou a comentar o incêndio ocasionado no último dia 16 de março em uma subestação da Cagepa localizada em Campina Grande, o que acabou gerando o total desabastecimento de nove cidades da região. O socialista desconfia que o problema tenha sido causado por algum dos seus adversários.

“Pode ter sido criminosos, pode ter sido acidente, para tirar a dúvida é que instauramos um processo para investigar. Torço muito para que tenha sido acidental, mesmo que tenha sido o único no mundo porque não quero crer que algum grupo possa ter feito isso prejudicando milhares de pessoas por motivos escusos”, declarou.

Em Cajazeiras, onde inaugura obras nas áreas da educação e de infraestrutura e assina Ordem de Serviço para implantação da adutora do município, Azevêdo revelou que a Cagepa só conseguiu dar conta de resolver o problema causado pelo incêndio em apenas sete dias porque se tornou uma empresa superavitária, ou seja, que recebe mais do que gasta.

“Se fosse há dez, quinze, anos o caos estaria instalado porque não teria dinheiro para resolver, foram R$ 4 milhões. Tivemos sim a capacidade de consertar em sete dias e a única critica é que o governador não ter ido lá no tempo do acidente. Acabou o tempo onde o governador tirava foto para capitalizar para pessoal”, disse.

João completou alfinetando adversários: “o governo esteve presente quando disse que não tinha limite de gastos e mandei consertar na hora, quando ordenei que o Corpo de Bombeiros fosse abastecer os hospitais. Essas coisas de marketing pessoal fica para quem gosta de fazer muita mídia e pouca ação”.